Governo bastardo
O Samapaio deu o mote... com quatro meses de atraso, mas deu. E esperemos que este caso faça jurisprudência política: não se substituem governos como numa sucessão dinástica, porque lhes falta a credibilização político-social necessária do voto! Não é por isso que vivemos numa república? E não terá sido por isso (mais do que pelas sucessivas trapalhadas) que, logo à partida, ninguém repeitou verdadeiramente este governo? Nem mesmo os seus próprios membros? O Santana enganou-se grotescamente na figura da metáfora: o seu governo não é um recém-nascido doente, mas sim um bébe bastardo!
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